segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Quem foi Chica Chaves?!?

Parte Final

Chica Chaves

"...Infelizmente Chica Chaves não teve tempo ou não quis construir seu testamento,morreu sem deixar esta ação tão comum para vivos do século XIX. Mesmo tendo adoecido, como demonstram os gastos feitos com mezinhas de uma botica, não deixou documento escrito. Se deixasse, saberíamos das suas devoções, medos, pessoas de suas relações. As despesas com seu enterro foram muitas, algumas delas, apontam inclusive para o ideal das representações sociais exigidas na época.
A igreja São Salvador, primeira igreja da Aracaju planejada, recebeu dois mil réis por anunciar sua morte com dobres de sino. O Pároco de Aracaju, assim como, o Pároco da Vila de Socorro, rezaram-lhe missa pelo seu passamento. Seu corpo foi levado ao "campo santo" em um caixão,uma raridade para a época e somente feita para pessoas em melhores condições financeiras sob uma iluminação de 3 kg de velas.Foi sepultada com sapato de verniz,meias de cor preta e mortalha da mesma cor.
Em um recibo datado de 3 de abril de 1867,o vigário Eliziário Vieira Muniz teles,remeteu aos familiares as contas da "encomenda solene da finada Francisca de Brito Chaves, sepultada em 2 de abril de 1867 ".

Estes são trechos do Livro "De Maçaranduba a Industrial" de Tereza Cristina Cerqueira da Graça.

Esperamos que vocês tenham gostado de saber mais um pouquinho da nossa cultura e o porque do nosso Centro de Artesanato levar o nome de tão querida personagem da história do Bairro Industrial.

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